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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Ninguém vê

Ninguém vê;
Ninguém percebe;
Ninguém se importa,
E todos se esquecem;
Porém, se soubessem,
Apeteceriam-lhes
E não mais esqueceriam;
E desejariam a todo custo o saber e o sentir,
Já que, o que sinto é muito maior do que qualquer palavra,
Do que qualquer expressão;
Vai mais além.
Vai ao céu e regressa ao inferno 
De tão infame e intenso o que há dentro de meu ser;
E tudo dilata, e dilecera de tal forma que minhas forças se esvaiem
E meu corpo já não suporta mais;
Já se faz tarde,
E amanhã, se existir, será um novo dia;
Um novo começo, uma nova chance;
Chance para o amor, chance para amar.


Vila Velha,  23/10/2010 - 01: 52 h
  Por Sara Pautz

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