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sábado, 16 de outubro de 2010

Sinopse do conto: “Fernando e Fernanda”


Com ar de revolucionário nasce em 1839, no Rio de Janeiro, Joaquim Maria de Assis. Mulato e de origem humilde, veio a tornar-se o maior escritor do realismo e Naturalismo brasileiro transformando-se em referência nacional quando aclamado à presidência da ABL(Academia Brasileira de Letras). Sendo um autor realista, taxava seus escritos às verdadeiras faces humanas, desestruturando a velha muralha moralista a qual todos estavam habituados.
Longe do moralismo e romantismo das escolas anteriores, Machado de Assis demonstra em seu conto “Fernando e Fernanda” que a muralha ideológica  construída por séculos, acaba de ruir, pois o amor de infância de grande potencial futuro é desmoronado pela ação do tempo. Cresceram juntos, Fernando e Fernanda, o adotado e a filha legítima de Madalena. E como irmãos foram criados, até que a força de um amor inocente e impalpável uniu-os de forma arrebatadora e quase irreversível, não fosse o poder de seu maior inimigo: o tempo. Fizeram juras de amor. A fidelidade seria para todo o sempre. Fernando foi para a Europa com fins de formar-se em medicina para garantir uma vida tranquila a seu grande amor. Fernanda chorou rios de lágrimas, mas com o passar do tempo foi esquecendo e passou a alegrar-se indo à reuniões e bailes com sua mãe. Vendo que suas amigas passavam-na para trás  por terem namorados, Fernanda sentiu-se só e resolveu que o faria. E o fez. Tempos depois, Fernando chega de viagem, todavia algo o desespera: Fernanda havia se casado. Passam-se  semanas e meses e os dois reencontram-se. Fernanda se desmorona e pede que fiquem juntos novamente. É tarde demais, pois há outra nos pensamentos de Fernando. E mais uma vez o tempo os desune, pois o amor infantil e cândido esvaiu-se para seus devidos lugares: no coração de seus cônjuges.
Vê-se claramente nos escritos de Assis o forte caráter romântico, todavia entrelaçado com o realismo. O amor utópico não é cogitado em seus escritos, assim como conceitos perpassados pelo senso comum. Numa linguagem universal, Machado de Assis se faz entender até os dias atuais e sua retórica é de extrema clareza e objetividade.

3 comentários:

  1. Que disgraça eles não terem ficado juntos :(

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    1. disgraça é eu nao ter gozado na sua boca no dia em que te comi

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  2. q delicia de resumo,quase gozei aq

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