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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Análise de "O Príncipe" de Maquiavel

Lançado no início da Idade Moderna, " O Príncipe" marca a 1ª fase do capitalismo. Sendo um tratado de ciência política, ele se aplica não só aos principados daquela época, como também à qualquer governante dos dias atuais. É como uma espécie de jogo de suposições, ou seja, se algo acontecer, aja de uma de outra maneira.
Segundo Jean Giono "não há doutrina  política em Maquiavel, mas há o conhecimento da alma humana desvendada num conjunto de princípios que não são políticos porque são gerais". Para ele "O príncipe" está em toda parte, em qualquer pessoa".
Sendo um jogo de suposições, todos seus escritos são atos ou conduzem a atos. Maquiavel diz que o príncipe deve agir de acordo com a ética e a moral cristãs, todavia, para atingir seus objetivos, deveria abandoná-las. Giono critica isso quando diz: "[...]E se Maquiavel não se ocupa de moral (embora seja um moralista) é que, para ele, não se trata de saber o que a moral aprova ou reprova. Isso todo mundo sabe, inutilmente. Trata-se de conhecer, com precisão, o justo valor do homem[...]".


                                                                                    [Sara Pautz,           23:09 | 02/11/2010]

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